webvisita

sábado, 13 de outubro de 2012


NÃO PODEMOS IGNORAR A NATUREZA HUMANA

Enviada por: Pr. israel Belo de Azevedo
Quando os heróis são condenados como bandidos, um certo modo de pensar fica perplexo.
Um ativista político que, no passado, dedicou-se, com risco de morte, a uma causa de grande valor não pode ser o chefe de uma quadrilha que pilha os cofres públicos. Acusado, só pode ser inocente.
A outra hipótese é que o ativista político apenas se revelou o que sempre foi, apesar da imagem que construiu. O preto sempre será preto; o branco sempre será branco. O cinza não existe.
Não faltam aqueles que achem que os delitos de agora são maior importantes que as virtudes de ontem, que precisam ser esquecidas em nome da moral.
Sempre precisamos de teorias para compreender os fatos, como se os fatos não se explicassem por si mesmos.
As três alternativas ignoram a natureza humana.
O fato de, por exemplo, termos (eu e você) sido honestos em todo o tempo de nossa vida até agora não garante que o sejamos amanhã. Quem está em pé -- adverte a Biblia -- deve vigiar para não cair.
As pessoas boas são capazes de comportamentos imorais.
Quando os cometem, as pessoas boas precisam pagar por eles, a menos que queiramos ver triunfante a ideologia da impunidade, com o qual uma sociedade não subsiste.
A PROPÓSITO: A condenação dos réus do mensalão (com ou sem cadeia) talvez não pude a prática politica no Brasil. No entanto, a absolvição dos réus significaria o fim da democracia, ao tornar oficial que o crime (mesmo que seja apenas o "caixa 2") compensa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário