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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

AS SUTILEZAS DA VAIDADE


A vaidade nem sempre é sutil.
Enviada por: Pr. Israel Belo de Azevedo
Ela pode ser espalhafatosa, grandiloquente, ostensiva e bochechuda.
No entanto, seu maior perigo é a sutileza.
Um alto diretor de uma empresa pede para nunca aparecer nas fotos ou imagens dos eventos de que participa. Pode ser humildade, mas pode ser a vaidade que lhe dita a atitude: "Não preciso disto para mostrar o meu valor".
Um pastor ou músico pede "palmas para Jesus" depois de um sermão ou um cântico, para evitar os holofotes ou para medir o sucesso de sua performance.
Um blogueiro pode terminar seus artiguetes com um dístico clássico, como "soli Deo gloria" (glória somente para Deus), porque isto expressa seu desejo ou para que todos atestem sua humildade.
Um transeunte pode atravessar uma esquina de braços com uma anciã por gentileza ou pelo desejo de ser reconhecido.
Um escritor pode recusar um convite para integrar uma academia de letras, por não gostar de honrarias ou para esnobar os "imortais".
Uma mulher pode se vestir de modo muito simples, porque detesta a ostentação ou porque quer que notem o quanto ela é simples.
Um homem pode falar pouco, por achar que tem pouco a dizer ou para ninguém perceber que não tem nada para dizer.
A vaidade pode ser sutil.

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